top of page

João Paulo Amaral (trio)

A partir de 2010, com o lançamento do album “Viola Brasileira”, João Paulo Amaral inaugura uma formação e proposta inédita: um trio formado por viola caipira, baixo acústico e bateria, ao lado respectivamente dos reconhecidos músicos Alberto Luccas e Cléber Almeida. Apresentado no Brasil e exterior, o trabalho foi elogiado por nomes como o violonista Paulo Bellinati: “Em Viola Brasileira descobrimos uma viola do futuro, perfeitamente harmonizada com o baixo e bateria”. O show traz composições instrumentais do violeiro e arranjos que revelam seu domínio como instrumentista desde os ponteios tradicionais da viola até linguagens influenciadas por outros universos musicais como a música instrumental brasileira e o jazz. O casamento inusitado entre viola, baixo acústico e bateria, surpreende pela sonoridade expressiva, que somada à destreza, musicalidade e às raízes do violeiro, sinalizam para o grande potencial desse instrumento ancestral. Atualmente o show traz o repertório do mais recente album "Aço da terra" que comemora 20 anos de carreira do violeiro, podendo incluir a participação dos outros convidados do album como a cantora Ana Luiza e o violinista Ricardo Herz.

João Paulo Amaral (solo)

Espetáculo abrange desde ponteios e ritmos tradicionais da viola brasileira, até harmonias contemporâneas e influências de outros universos musicais. O repertório instrumental composto de obras autorais e arranjos contempla os diversos sotaques da viola brasileira, passando por gêneros como a polca mato-grossense, a catira, o pagode caipira, o baião nordestino, entre outros. Conta com uma homenagem ao lendário violeiro Tião Carreiro, a partir de uma seleção especial de seus mais interessantes solos de pagodes de viola. Espaço também para clássicos como Cuitelinho (Domínio Público), interpretados na voz do violeiro. Aliando experiência, técnica e sensibilidade, o show solo permite uma audição privilegiada da sonoridade única da viola de dez cordas, além de evidenciar toda a intimidade entre artista e instrumento, rica de detalhes e nuances. A apresentação também é permeada de comentários sobre as canções, a história e a tradição da viola. Sobre João Paulo Amaral, escreveu o  renomado violeiro Ivan Vilela “…só pelo tanto que toca já deixou seu nome impresso na história da viola.”

Conversa Ribeira

Unindo o canto de Andrea dos Guimarães, a viola caipira e o canto de João Paulo Amaral, o piano e o acordeom de Daniel Muller, o grupo Conversa Ribeira segue o caminho que escolheu percorrer desde sua origem, em 2002: elaborar recriações de canções da música caipira. As interpretações do trio são sínteses cuidadosamente lapidadas em que ao modo caipira de cantar e tocar se sobrepõem diferentes concepções de arranjo, harmonia e interpretação, na busca de realçar a beleza e expressividade de cada canção. Conversa Ribeira colhe frutos de uma trajetória rica, com apresentações por todo o país e também no exterior – representou o Brasil em festivais no México e em Portugal. Com 3 CDs lançados, foi selecionado no Projeto Pixinguinha (FUNARTE, 2007), Rumos Itaucultural (2008), recebeu prêmios como Inovação do Festival Voa Viola (2011) e Troféu Catavento (Rádio Cultura SP, 2014). Em 2012, o grupo criou arranjos orquestrais para parte de seu repertório e realizou concertos com a Orquestra Municipal de Jundiaí e Orquestra Sinfônica de Sorocaba. Apresentou-se ao lado de artistas  como Guinga, Monica Salmaso e Paulo Freire, além de participar de programas de rádio e TV como Terra da Gente (Globo) e Sr. Brasil(TV Cultura).

joao-e-almir-cd-cordal-1-e1523933797779.

João Paulo Amaral e Almir Cortês - Cordal

“Ouvir Cordal é viajar por todos os recantos deste país e redescobrir em cada um deles a beleza, a sofisticação, a simplicidade e a grandeza de sua diversidade musical. Cordas dedilhadas como quem lapida um diamante bruto para oferecê-lo em todo o esplendor de suas múltiplas faces.”(Maria Luiza Kfouri). Almir Côrtes, bahiano de Santo Antonio de Jesus, e João Paulo Amaral, paulista de Mogi das Cruzes, se encontram nesse espetáculo para celebrar seus regionalismos e o lançamento do CD Cordal, primeiro álbum do duo. Promovem uma viagem pelas cordas dedilhadas da viola caipira, bandolim, violão e guitarra, destacando a liberdade e a criatividade por meio de uma abordagem contemporânea dos gêneros populares.  Em abril de 2015, realizaram turnê de lançamento por 7 cidades dos Estados Unidos. A boa repercussão do projeto os levou-os a participar do Instrumental Sesc Brasil além de dividir o palco com nomes como Jovino Santos Neto, Nailor Proveta, Alexandre Ribeiro, Harvey Wainapel e Brian Rice. Além de suas composições, o repertório abrange obras como Fazenda (Nelson Ângelo), Língua de preto (Honorino Lopes), Comitiva Esperança (Almir Sater/P. Simões), Toada (Zé Renato, C. Nucci/J. Filho), Brincando com a viola (Bambico/Z. Bettio) e Expresso 2222 (Gilberto Gil).

Orquestra Filarmônica de Violas

A Filarmônica de Violas surgiu em 2001 na cidade de Campinas/SP, idealizada pelo  violeiro e pesquisador Ivan Vilela, que durante nove anos implementou sua proposta pioneira de aplicar arranjos orquestrados para um grupo instrumental apenas formado por violas caipiras. A partir de 2011, o projeto musical continuou a ser desenvolvido sob a direção e regência de João Paulo Amaral, que também participa como violeiro integrante e cantor do grupo. A Orquestra registrou seu trabalho em dois álbuns homônimos, lançados em 2005 e 2011, recebendo reconhecimento da crítica e público. Atualmente lança o terceiro CD “Encontro das Águas”, com direção de João Paulo Amaral e com a participação dos reconhecidos solistas Toninho Ferraguti (acordeon), Naylor Proveta e Alexandre Ribeiro(clarinetes), Ricardo Herz (violino), Fábio Presgrave(violoncelo) e Chrythian Dozza (violão). Dentre os prêmios e indicações do grupo, destaques para Prêmio Rival-Petrobrás em 2005 na categoria Atitude, prêmios dos editais ProAC para a turnê Viola na Trilha dos Bandeirantes em 2008 e a criação da Plataforma online Filarmônica de Violas em 2015, e Medalha Carlos Gomes da Prefeitura Municipal de Campinas em 2002. Entre gravações e concertos, tocou em espaços como a Sala São Paulo e com nomes como Tinoco, Tetê Espíndola, Irmãs Galvão, Renato Brás, Ana Luiza, Ná Ozetti, Suzana Salles, Ana Gilli, Paulo Freire, Lenine Santos, Nailor Proveta, Alexandre Ribeiro, Fabio Presgrave, Alexandre Ribeiro e Ricardo Herz.

20292574_1469649136427184_49381670709075

Juliana Amaral - Açoite

Com direção musical e arranjos de João Paulo Amaral, “Açoite” é 4o CD de sua irmã, a cantora Juliana Amaral, com quem trabalha desde 2003.  Gravado lançado em 2016, Açoite conta também com os músicos contou com a colaboração de grandes músicos da cena instrumental paulista: Alberto Luccas (contrabaixo acústico), Gustavo Bugni (teclados), Rodrigo Digão Braz (bateria), além do próprio João Paulo Amaral (viola caipira, violão e guitarra).

O álbum traz as tensões, relações entre tradição e modernidade, campo e cidade, tanto do ponto de vista poético quanto musical. Assim, o disco trata dos diversos “açoites” do nosso tempo, de todos os tempos – solidão, abandono, violência, desamor, não-pertencimento.

No repertório caipira, estão “Rio de Lágrimas”, canção de raro lirismo composta por Tião Carreiro, Piraci e Lourival Santos, e “Padecimento”, moda de viola de Carreirinho, feita de modo tradicional em dueto com João Paulo. De Tom Zé veio “Carta”, canção que versa sobre as distâncias, os abandonos, aquilo que não podemos ou conseguimos dizer. “Um Trem para as Estrelas” de Gilberto Gil e Cazuza recebeu arranjo que combina ijexá e funk, para reforçar a lembrança de todos os navios negreiros que ainda estão por aqui. Há ainda “Léo”, rara parceria de Milton Nascimento, uma das principais referências da cantora, com Chico Buarque, e “Vassalo do Samba”, samba de Ataulfo Alves. Das inéditas, três composições de Douglas Germano: “Cosme”, um samba rápido que empresta de Mário de Andrade o cenário de “Pauliceia Desvairada”; “Marcha do Homem Bala”, que fala sobre o carnaval, nosso açoite primordial; e “Pra Rua”, letra oportuna que Douglas escreveu para Juliana Amaral musicar, inaugurando a parceria dos dois. Há ainda “Desvão”, música de Juliana para poema de Humberto Pio, seu parceiro de música e vida, “Gases Puro”, canção de Lincoln Antonio para fala de Stela do Patrocínio que está no espetáculo “Entrevista com Stela do Patrocínio” – no qual Juliana atua há mais de dez anos – e “Brado Aberto”, tema instrumental composto por João Paulo Amaral.

Disponível em todas as plataformas digitais – já que foi produzido através de crowdfunding – o album é apresentado em shows na formação completa ou na versão mínima com o duo dos irmãos.

ouça o CD Açoite (completo)

bottom of page